Cobal reúne diversos bares onde a alegria reina todos os dias

A Cobal do Humaitá bomba de gente à procura de bares e restaurantes. A qualquer hora do dia e da noite, estão lotadas as mesas do Joaquina, restaurante especializado em comida bem brasileira, numa ambiência que remete aos tempos do Império. O bolinho do engenho (feito com aipim e camarões, molho bisque, curry vermelho e leite de coco), a moqueca de peixe com banana, o picadinho e o mexido da fazenda são ótimas pedidas.

E tem muito mais. Raro Bar e Grill (picadinho a moda do Rio e arroz de pato, que servem duas pessoas), Pizza Park (deliciosos discos com recheios de tomate e rúcula, parma com geleia de damasco e burrata trufada), Manekineko (pirulitos de salmão, guiozas de cogumelos com queijo de cabra e yakisoba de filé) também dão a tônica da área, que recebe cada vez mais cariocas e turistas em busca de birita e uma boa resenha.

Acepipes, vinhos e flores

Além dos restaurantes, a Cobal tem empório, cafeteria, floricultura, pet shop, lojas de vinho, queijos, produtos naturais e de decoração, além dos históricos boxes com produtos hortifrutigranjeiros.

No Espírito do Vinho e na Dom Luiz Mercearia, existem boas marcas de vinhos e espumantes, queijos, embutidos, azeites e chocolates, enquanto na NatuRio se encontram itens de mercearia, padaria e laticínios de produtores certificados. Sua feirinha de orgânicos acontece às terças, quintas e aos sábados. Já a Nova Hera e a Nativa Flores têm arranjos de rosas, orquídeas, girassóis, lírios e diversos materiais de jardinagem para deixar seu lar ainda mais garrido.

Origem do mercadão

O primeiro grande sacolão do Rio surgiu em 1971, numa garagem de bondes desativada no Humaitá. É que a Companhia Brasileira de Alimentos (Cobal), antigo órgão do Ministério da Agricultura, visava promover o abastecimento estatal nas principais metrópoles. A proposta inicial era estabelecer um canal de escoamento das safras agrícolas para as cidades, comercializando gêneros a preços populares.

Numa área de mais de 10 mil metros quadrados, o moderno conjunto arquitetônico deixava pilastras, vigas e canos aparentes. Com o passar do tempo, virou, nos anos 90, uma das poucas opções de lazer a céu aberto para os moradores do bairro e arredores. Mas foi na década posterior que a Cobal do Humaitá se consolidaria na rota da boa comida, diversão e arte.

“Ela é uma atração turística de raiz, onde levo os amigos estrangeiros, que ficam embasbacados com a variedade de frutas e legumes, sem falar no acarajé, café, cerveja e sorvete”, revelou para a gente nossa querida cantora e compositora Joyce Moreno. Palavra abalizada da ilustre moradora do bairro, em homenagem ao qual escreveu a música intitulada “Humaitá”.

 

Cobal do Humaitá

Rua Voluntários da Pátria, 446 – Botafogo

(21) 2537-0186

cobaldohumaita