Criada em 2023, a FGV Arte nasce voltada para o Rio de Janeiro. Situada no coração da Praia de Botafogo, na sede histórica da Fundação Getulio Vargas, integrada ao conjunto arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer, o espaço leva arte e conhecimento para o público, gratuitamente.
O objetivo da FGV Arte é conectar artistas, pesquisadores e comunidade acadêmica às pessoas. Um núcleo de troca e inovação, aberto à experimentação contemporânea, ao mesmo tempo em que convoca a todos para ocupá-lo e transformá-lo. Um espaço vivo de criação, com origem na relação histórica entre a FGV e a arte, que remonta aos anos 1940, quando a instituição foi pioneira na formação gráfica e editorial no Brasil.
Para marcar esse desafio, o lançamento do projeto, em 2023, trouxe a exposição “A Quarta Geração Construtiva no Rio de Janeiro”, sob curadoria de Paulo Herkenhoff, que explorou a tradição construtiva da cidade e seu impacto na arte contemporânea. Fiel a sua intenção de envolver o público em cada etapa desse processo, a mostra trouxe, ainda, um concerto especial da Orquestra Sinfônica Brasileira, traçando uma linha sonora que ia de Villa-Lobos ao funk carioca, além de um espetáculo de arte digital projetado na icônica abóbada do auditório da Fundação.
Ao longo de 2024, o olhar da FGV Arte se estende e multiplica: do protagonismo para o horizonte carioca na exposição “Guanabara, o abraço do mar”, que reuniu mais de 200 obras de cerca de 100 artistas, ao foco na construção e ressignificação do imaginário nacional em “Brasília: a arte da democracia”. Com cerca de 180 itens de 80 artistas, a mostra reuniu nomes de todas as regiões do país e levou ao público documentos como o diploma de candango, conferido por Juscelino Kubitschek aos operários que levantaram a nova capital.
Em estreita articulação com as exposições, a FGV Arte assume o papel de impulsionar o debate e a formação artística, de maneira democrática, inovadora e inclusiva. Para isso, apenas em 2024, promove em caráter permanente cursos, seminários e oficinas, como o minicurso Burle Marx e o Rio de Janeiro; o curso de verão Imagem, memória, montagem: Warburg e a antropologia do visível, com Hernán Ulm; Inteligência artificial e narrativas ficcionais: criação de microcontos verbovisuais, com Christus Nóbrega; e a oficina Fotografia Digital, com Breno Rotatori, entre diversos outros.
A Fundação Getulio Vargas consolida, assim, um novo polo de arte e criatividade no Rio de Janeiro, atravessando as fronteiras entre conhecimento, expressividade, ciência e desenvolvimento no mundo contemporâneo. Afinal, pensar e viver a arte é, também, um caminho para transformar o futuro da cidade e do país.
FGV Arte
Praia de Botafogo, 190
Entrada gratuita
fgv.arte