O fazer e o viver cariocas
O ato de se louvar o Rio em um originalíssimo (e raro) Almanaque não deixa de ser a possibilidade de uma convergência, o encanto sutil e imemorial de um amontoado de feitiços. Certa vez, lá pelos anos 60, em domingo plúmbeo, fui almoçar no barraco de Cartola ao sopé da Mangueira. Mergulhei em mesa farta, coroada com a mitológica carne assada da Zica, preparada com arte e apuro ao molho madeira. Abelhudo que sou, fui à cozinha e logo comprovei que o já mítico molho era nutrido com outros segreditos. A grande quituteira jamais confessou, mas confirmei minha desconfiança...
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