Encenações teatrais incrementam as tardes no palacete neoclássico
Filho de uma importante família de comerciantes, Demócrito Lartigau Seabra quis dar à mulher amada, Maria José, a mais bela casa do Rio de Janeiro. E deu. O palacete em estilo neoclássico francês, erigido em 1920, esbanja luxo e riqueza. Tombado pelo patrimônio municipal, foi adquirido em 2002 por Carlos Alberto Serpa de Oliveira. Logo nasceria ali a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, em homenagem à mãe do educador e antiquário carioca.
Cada um dos amplos ambientes, com pés direitos altos, ornados por lindos vitrais, pinturas, esculturas e mobiliário clássico, é por si só uma obra de arte. O Salão Nobre tem o teto guarnecido por sancas em bronze e florões dourados, enquanto o Salão D’Or, onde predomina o estilo Primeiro Império, é considerado o mais luxuoso do casarão. Uma grande porta espelhada o separa do romântico jardim de inverno – com um magnífico vitral que remete ao Petit Trianon, do Palácio de Versalhes –, no qual se degusta o requintado chá da tarde.
Além do desfile de iguarias produzidas na pâtisserie própria – incluindo brioches, croissants, minisanduíches, salgadinhos, doces finos e tarteletes de frutas frescas –, há também o Chá Musical. No Salão Pérgula, o banquete é acompanhado por apresentações da Companhia de Teatro Julieta de Serpa. O grupo da casa já encenou espetáculos como “A chegada da Família Real ao Brasil”, “Maria Antonieta, a última Rainha da França”, “Hollywood, a magia do cinema” e “Sinatra, my way”.
Casa Julieta de Serpa
Praia do Flamengo, 340