Quentinha, abarrotada da guloseima, é a sensação da Zona Norte
Mítica entre os frequentadores, a batata frita do Seu Ademar, conhecida como a Batata de Marechal, bomba na Zona Norte há mais de três décadas. São nada menos que sete mil quilos do tubérculo por semana, em porções gigantescas, que transbordam as quentinhas, onde vêm servidas — tão cheias que recebem o reforço de uma sacola plástica para que nenhum palito acabe desperdiçado no chão. Bacon, linguiça calabresa, queijo e frango podem incrementar ainda mais o já farto acepipe, que tem preços bem convidativos.
No carrinho de batata frita mais famoso do Rio, localizado perto da Estação Supervia de Marechal Hermes (conhecido como a “Lapa do subúrbio”), o comerciante chega a vender uma tonelada do produto em uma única noite. O recorde histórico aconteceu durante as Olimpíadas de 2016, quando saiu 1,4 tonelada em apenas um dia do evento! E se você pensa que ele trabalha com produtos congelados, nada disso: somente in natura. E, embora descascadas em máquina, o corte em tirinhas é feito à mão pelo próprio dono e seus colaboradores.
E como Seu Ademar alcançou tamanho sucesso? Depois de várias tentativas fracassadas de comércio de rua, ele investiu módicos R$ 8 na compra de um saco do tubérculo para fritar. Depois disso, o negócio foi crescendo exponencialmente.
Por isso, sua rotina agitada: começa a trabalhar às 16h e segue até o começo da madrugada. Não é raro ver filas formadas para experimentar essa megagostosura. Para completar, os visitantes podem se sentar no bar ao lado para beber uma cerveja ou refrigerante e comer, tranquilamente, sua porção do aperitivo.
Batata de Marechal
Diariamente, a partir de 16h até a madrugada
Rua João Vicente, 1.543 – Marechal Hermes