Remo desvenda belezas marítimas por ângulos inusitados
A prática da canoa polinésia promove o bem-estar físico e mental, a interação com a natureza e, quando exercitada em grupo, estimula o companheirismo. É um esporte para quem gosta de aventura ao ar livre e quer melhorar o condicionamento e a flexibilidade. O professor — e também técnico na modalidade paralímpica — Jorge Souza Freitas, do clube Bra Va’a, na Marina da Glória, ressalta outros benefícios, como a perda de peso e o aumento da concentração.
“Remar é uma atividade que movimenta todo o corpo, exigindo atenção ao entorno e sincronismo dos participantes. Em um tempo em que a maioria das pessoas vive grudada no celular, a meu ver, constitui um ótimo exercício”, comenta. Quem quiser conferir de perto esses benefícios, com o adicional impagável de desfrutar das belezas soberanas mar adentro por ângulos inusitados, poderá marcar um passeio com os instrutores do clube.
A canoa polinésia, havaiana ou Va’a, criada no triângulo polinésio, formado por ilhas do Pacífico, tornou-se uma prática esportiva muito procurada. “Não há limite de idade ou pré-requisitos para se abraçar o esporte. Eu mesmo quando comecei não conhecia nada a respeito do mar. Com o tempo, aprendi sobre as condições climáticas e o fluxo das marés”, completa Jorge.
A embarcação a remo dispõe de um flutuador lateral, para dar estabilidade aos ocupantes. Os tipos variam de acordo com o número de lugares, podendo ser individual, de dois, três, quatro ou, as mais tradicionais, seis assentos. Há também os catamarãs, uma junção de duas canoas de seis lugares, formando uma embarcação de duplo casco, que comporta 12 remadores.
O técnico treina atletas paralímpicos, para competições no Brasil e no exterior, na Marina da Glória e no Centro de Treinamento Olímpico de Piratininga. “Em nossa equipe temos amputados, cadeirantes e um deficiente visual”, informa.
Canoa polinésia
Clube Bra Va’a, ao lado da Marina da Glória
Tel: (21) 99360-5413 (Professor Jorge)