Ilha da Gigoia é uma atração concorrida pelo bucolismo e gastronomia

Pantanal carioca para uns, nossa Veneza tropical para outros. Não importa. O que interessa é que absolutamente todos são fãs incondicionais da Ilha da Gigoia, a mais movimentada do complexo lagunar de Jacarepaguá. Pudera. Com ares de vilarejo à beira-mar, a região esbanja natureza para onde quer que se olhe.

De paraíso exclusivo dos iniciados nesse olimpo insular, a Gigoia foi pouco a pouco aumentando sua ocupação. E hoje recebe um mundaréu de gente, atraída pelo lindo passeio de barquinho na Lagoa da Tijuca e pelos quitutes do polo gastronômico concorridíssimo que se formou por lá.

Você pode descer na estação Jardim Oceânico do metrô ou deixar o carro estacionado ao lado do Shopping Barra Point para acessar a estação de embarque nas chalanas para a ilha de casinhas coloridas. Após a breve travessia, é partir para o abraço e sair caminhando pelas vielas bucólicas – e sem o trânsito de carros – até encontrar o bar ou restaurante que mais lhe apetecer.

Calmante natural

Com um amplo jardim pet friendly e uma vista de apaziguar os mais estressados – um autêntico calmante natural no pôr do sol –, o Venne, que cultua a culinária mediterrânea, oferece ceviche de salmão, escondidinho de camarão e combo di mare como entradinhas. E, no quesito prato principal,
peixe branco em crosta de castanha, atum selado, risoto de bacalhau, linguini ao molho brie, mignon ao molho de quatro pimentas e frango no parmesão. Tudo regado a caipifrutas de tangerina, kiwi ou morango.

Há, também, o P21 Bay Beach Lounge, com casquinha de siri, pastel de carne seca, lula à dorê, bobó de camarão, picanha à provençal, risoto de frutos do mar e escalopinho à piamontese, tendo ao fundo um balanço encimado por um arco florido, moldura perfeita para as fotos do Instagram; o Cais Bar, com a famosa feijoada de frutos do mar; o Bar Caiçara, que oferece moqueca de peixe e camarões, além das atrações musicais e teatrais; e o Café da Poesia, panificação 100% artesanal que abriga saraus de música e poesia.

Por falar em arte, a Ilha Cultural – feira criada em 2012 – bomba aos sábados, de 15 em 15 dias. Conforme sua idealizadora e produtora, Fabiana Figueiredo, “além das barraquinhas de roupas, acessórios, bijus, cosméticos e livros, há as de delícias como antepastos diversos, queijos da Serra da Canastra, linguiças, trufas, pães de mel, pavês, cocadas, cafés, cervejas, vinhos e cachaças artesanais”. Quem preferir esticar o rolê, pode pernoitar na Gigoia, nas Pousadas Ilha Maravilha, Recanto Barra da Tijuca, Miami ou Casanova Residence.

 

Ilha da Gigoia

Embarque: Deques atrás do Shopping Barra Point – Barra da Tijuca