“Rena” aproxima seus frequentadores da história de resistência do Clube
O Renascença Clube mais uma vez demonstrou seu pioneirismo ao inaugurar, em maio de 2022, o Centro de Memória do Samba Sebastiana Arruda. O nome reverencia uma das fundadoras da casa – tendo atuado como sua diretora sociocultural e que se tornaria Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro.
O museu vivo está aberto à visitação durante as tradicionais rodas musicais do local, como o Samba do Trabalhador, comandada às segundas-feiras pelo mestre Moacyr Luz. E propõe a aproximação dos frequentadores com a história de valorização da identidade, pertencimento e inclusão dos negros selada pelo Clube. Nessa perspectiva, o memorial visa propulsionar um movimento no sentido de que mais espaços de resistência da cultura afro-carioca venham a ser formados.
O “Rena”, como é carinhosamente chamado pelos seus habitués, foi criado em 1951, na rua Pedro de Carvalho, no Méier, por um grupo de negros pertencentes à classe média, em razão das discriminações sofridas pelos seus associados em outros clubes do Rio. Nascia, assim, um espaço onde seus fundadores e familiares pudessem conviver livres do preconceito imposto pela sociedade. No final daquela década, o Renascença se transferiu para o bairro do Andaraí, onde funciona até hoje.
Centro de Memória do Samba Sebastiana Arruda
Rua Barão de São Francisco, 54 – Andaraí
Tel.: (21) 97680-2882
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