Boteco garante os melhores bolinhos dourados há mais de meio século

Crocante por fora e substancioso por dentro, o que inclui azeitona preta portuguesa com caroço e tudo. Essa combinação irresistível faz do bolinho de bacalhau da Adega D´Ouro uma lenda viva, capaz de atrair até o subúrbio de Vicente de Carvalho cariocas de todos os cantos. Para adiantar o lado dos apreciadores, a casa fica praticamente em frente à estação do metrô.

Bem simples, como manda o figurino dos autênticos botecos do Rio, o ambiente tem a marca registrada do longo balcão de madeira com banquinhos tipo “bunda de fora”. Fotografias e matérias de jornal das antigas adornam as paredes, que contam a história do estabelecimento, aberto em 1966 e, desde então, sempre com a varanda lotada. Tudo isso, claro, regado à farta simpatia dos garçons – e muito, muito azeite do bom.

E, como ninguém aqui é bobo nem nada de parar nos bolinhos (escoltados por cerveja geladíssima), podemos depois partir entusiasticamente para o único prato do enxutíssimo cardápio. A nobre carne do gadus morhua – disponível nos formatos executivo, meio e completo, a depender do número de parceiros na empreitada – chega à mesa empanado, com batatas cozidas na água do demolho do bacalhau e salada de palmito, tomate e cebola. E ainda é possível levar massa pronta para fazer os bolinhos em casa. Supimpa!

 

Adega D´Ouro
Avenida Pastor Martin Luther King Júnior, 6.031 – Coelho Neto