Parque na Zona Oeste abriga complexo de poços e quedas d’água

Não são apenas as praias maravilhosas que o carioca e seus visitantes podem buscar para se refrescar, principalmente no sol escaldante de 40°. Entre as muitas fontes de água doce da cidade, desponta a Cachoeira da Serra do Mendanha, localizada no parque municipal de mesmo nome, em Campo Grande, ao longo do Rio Guandu do Sapê.

Após aproximadamente uma hora de caminhada em uma trilha de dificuldade moderada, o aventureiro desfrutará de um dos maiores redutos de vegetação original do Rio, com árvores nascidas antes mesmo de os portugueses chegarem ao Brasil. O parque municipal constitui uma unidade de conservação do bioma da Mata Atlântica e faz parte da área de proteção ambiental
da APA Gericinó-Mendanha, considerada reserva da biosfera pela Unesco.

No caminho, quem passa pela Avenida Brasil, entre os bairros de Realengo e Paciência, sentido Itaguaí, já consegue avistar as imponentes montanhas do lado direito da via. Ao seguir por ela até o fim da Estrada do Mendanha, em Campo Grande, vai se deparar com um morrinho que dá acesso à Estrada Abílio Bastos. Ali, uma escola sinaliza o momento de virar à esquerda. Após
cerca de dez minutos, começa o caminho rumo à cachoeira, que pode ser percorrido com o auxílio de um guia. É preciso estar atento ao terreno da trilha — bem acidentado e cheio de raízes e pedras — e a uma bifurcação, onde se deve entrar à
esquerda. Meia hora depois, já são possíveis os primeiros vislumbres de poços.

A maior queda do local mede 30 metros de altura e é usada para atividades de rapel por meio de empresas especializadas no esporte. Para os menos aventureiros, recomenda-se brincar de escorregar nas pedras dos poços menores, que formam belas
piscinas naturais. Mas cuidado: a maior parte não chega a dar pé.

 

Cachoeira da Serra do Mendanha
Terça a domingo, das 8h às 18h
Parque Municipal da Serra do Mendanha –
Campo Grande
Estrada do Mendanha, s/no